Carteiras de Bitcoin relacionadas à antiga plataforma Silk Road voltaram a realizar transações nesta semana. De acordo com a Arkham Intelligence, 176 movimentações ocorreram em poucas horas. Assim, foram transferidos aproximadamente US$3,14 milhões em BTC para um novo endereço.
Essas carteiras ficaram inativas por anos. No entanto, ainda armazenam cerca de US$38,4 milhões em Bitcoin. Apesar disso, o controle sobre os fundos permanece desconhecido. Portanto, a comunidade cripto começou a especular sobre o motivo por trás dessas movimentações. Para muitos analistas, esse comportamento pode indicar mudanças estratégicas nos ativos.
Em maio deste ano, duas outras carteiras ligadas à Silk Road também voltaram à atividade. Elas movimentaram 3.421 BTC, o equivalente a mais de US$322 milhões. Ambas as carteiras estavam inativas desde julho de 2013. Elas transferiram os fundos diretamente para novos endereços.
Fonte: Arkham
Esse padrão chamou a atenção de especialistas e investidores. Além disso, muitos acreditam que essas movimentações fazem parte de uma estratégia deliberada. A reativação dessas carteiras reforça a possibilidade de outras ações semelhantes.
Até então, as carteiras haviam realizado apenas três pequenas transações. Por isso, a operação atual é considerada relevante. Consequentemente, a comunidade acompanha de perto qualquer movimentação que possa indicar novos envios de Bitcoin.
Analistas de blockchain começaram a investigar o novo endereço que recebeu os Bitcoins. Até o momento, não identificaram conexões com exchanges conhecidas. Assim, surgem teorias sobre reorganização de ativos ou planos para conversão futura.
Alguns cogitam movimentações para carteiras mais seguras. Contudo, há quem alerte para possíveis impactos no mercado. Uma venda expressiva poderia afetar o preço do Bitcoin e gerar reações regulatórias.
Por isso, os especialistas mantêm vigilância constante sobre esses fundos. Transferências futuras podem indicar novos riscos ou apenas uma reestruturação de longo prazo.
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Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

