O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), voltou a sugerir expandir as operações militares na Venezuela para ações em terra, durante discurso na Pensilvânia na 3ª feira (9.dez.2025).
“Agora vamos trabalhar em terra, porque a terra é muito mais fácil“, afirmou Trump pouco depois de citar os ataques à embarcações venezuelanas no mar do Caribe, que considerou bem sucedidos.
O governo norte-americano justifica os ataques às embarcações dizendo que são traficantes internacionais de drogas. “O míssil que acaba com eles”, disse.
O governo norte-americano descreve o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (PSUV, esquerda), como “líder terrorista global do Cartel de los Soles”, organização de tráfico de drogas cuja existência é contestada pelo governo venezuelano.
Os EUA sofrem questionamentos sobre a ação no mar do Caribe. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, classifica os ataques aos barcos como “execuções extrajudiciais”.
Um ataque realizado em 2 de setembro vem sendo investigado. Um mesmo barco teria sido atacado duas vezes para que não restassem sobreviventes. O ato pode constituir crime de guerra.
Em entrevista ao site Politico, Trump reconheceu que o vídeo com ataques aos sobreviventes não é “bonito”, mas defendeu as operações, alegando que interrompiam o envio de drogas aos EUA.

Comidas italianas Pexels A culinária italiana é agora um "patrimônio cultural imaterial" da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A designação foi concedida por unanimidade nesta quarta-feira (10) na reunião anual da agência que está sendo realizada em Nova Delhi, na Índia. Desde que criou a lista de “patrimônio cultural imaterial” - designada para a preservação de costumes, conhecimentos e habilidades -, na década de 2000, a Unesco já homenageou diversas tradições culinárias como, por exemplo, a culinária tradicional mexicana no “Estado de Michoacán e em todo o México” e a “Refeição Gastronômica Francesa”, definida como “uma estrutura fixa, começando com um aperitivo (bebidas antes da refeição) e terminando com licores, contendo, entre eles, pelo menos quatro pratos sucessivos”. No caso da nova classificação, reportagem do The Washington Post diz que, em vez de destacar qualquer região ou prato específico, a organização reconheceu a “culinária italiana” de forma mais geral como uma “atividade comunitária que enfatiza a intimidade”, “momentos compartilhados à mesa” e a “transmissão de trabalhos, habilidades e memórias entre gerações”. A Itália, agora, possui 21 designações na lista de “patrimônio cultural imaterial” da UNESCO, embora várias delas sejam em conjunto com outras nações. O ministro da Agricultura italiano, Francesco Lollobrigida, afirmou ao WP que essa mais recente pode ajudar a proteger os produtores italianos de produtos com "nome italiano", ou do que ele chamou de "concorrência desleal de produtores que tentam imitar nossos produtos, fazendo-os passar por italianos, e... má comunicação com os consumidores, que pensarão estar comprando algo saboroso e saudável, mas acabarão com uma falsificação". O governo italiano apoiou fortemente a candidatura. Em um evento em setembro, a primeira-ministra Giorgia Meloni, declarou: “Queremos pegar uma das coisas mais extraordinárias que temos, que melhor representa nossa cultura, identidade, tradição, força, mas também nossa economia — a culinária italiana vale cerca de 250 bilhões de euros em todo o mundo — e queremos que ela seja reconhecida”. Mais Lidas

